Enter your keyword

MENOS SAL e MAIS SAÚDE!

MENOS SAL e MAIS SAÚDE!

MENOS SAL e MAIS SAÚDE!

Quem nunca pegou um saleiro na mão para adicionar um sabor extra na comida que atire a primeira pedra.

Afinal, o que há de errado nisto?

Na busca por uma vida mais saudável, se faz necessário evitar dar ao corpo o que ele não precisa. E, mesmo o que ele precisa deve ser comedido.

          E já respondendo a perguntas gostaria de deixar claro que: em regra, seja qual for a origem/tipo e processamento do sal em discussão: o seu excesso será prejudicial.

          Em resumo, evite consumir o sal refinado, pois em seu processamento (especialmente em alguns casos onde é destilado) perde-se boa parte de minerais benéficos, vitalidade e comumente são adicionados substâncias químicas para que ele fique com a coloração branca, sem umidade e com maior durabilidade.

        E QUAL A QUANTIDADE SEGURA PARA CONSUMO DIÁRIO?

          Vamos avaliar as necessidades recomendadas, composições e características minerais e energéticas (*lembre-se que para individualizar a quantidade recomendada se faz necessário uma avaliação especializada, pois por exemplo, pessoas com problemas renais estes valores devem ser reajustados).

Bom, vamos lá:

Exemplos de SAIS  -> Sal: Rosa – Himalaia; Marinho Integral; Transformacional; Mossoró, refinado, flor de sal, entre outros. 

Todos, como regra, são compostos de SÓDIO + CLORO podendo ocorrer variações de outros minerais presentes em sua composição.

Como exemplo, o Sal do Rosa, pode conter maior concentração de minerais – por volta de 83 MINERAIS – mas claro, estamos falando de pequena parcela de minerais do “pouco” que devemos consumir de sal. Logo, nossa principal fonte de micronutrientes (vitaminas e minerais), serão os ALIMENTOS (SAUDÁVEIS)!

          Como descrito acima o sal não é 100% sódio. Para cada 1 grama de sal de mesa há 400 miligramas de sódio, ou seja, 40%. Os outros 60% são compostos de cloro. Dessa forma, a quantidade estabelecida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) é menos de 5 gramas diários (ou 5000 miligramas) de sal, corresponderia a menos de 2000 miligramas de sódio por dia, ou seja, o equivalente a 1 colher de café de sal por dia.

          No entanto, a média de consumo diário do Brasileiro é de 12 gramas, talvez porque o sal é adicionado em boa parte das preparações e de grão em grão, neste caso, encher o papo de sal pode nos trazer consequências negativas.

          Dentre alguns detalhes, o sal ainda é usado como conservante e mais uma vez devemos ligar o sinal de alerta vermelho para aqueles alimentos conservados nos mais variados tipos de salmouras.

          A indústria alimentícia utiliza desse artifício sem dó nem piedade. O cloreto de sódio é muito utilizado e basta lermos os rótulos e constatarmos que ele está presente em altas concentrações, quando não adicionam aditivos em forma de alginato, benzoato de sódio, entre outros; aumentando ainda mais a quantidade de sódio.

          Vale lembrar também que o chamado “sal light” contém menos sódio, entretanto acrescentam uma quantidade de cloreto de potássio que por sua vez seu excesso também pode ser prejudicial à saúde.

          A tripla combinação “do mal”, encontrados em inúmeros produtos alimentícios, de açúcar + gordura + sal – geralmente todos eles de baixa qualidade e em grande quantidade -, favorecem as papilas gustativas e a resposta cerebral do prazer fortalecendo este ciclo vicioso neste apelo comercial… 💡

Já escutou falar no Glutamato Monossódico?

          Foi demonstrado em estudo realizado por John E. Erb (pesquisador assistente na Universidade de Waterloo, Ontário, Canada) que esta substância – popularmente conhecido como realçador de sabor -, aumentou em até 3 vezes a quantidade de insulina em experiência com ratos e, com isso, aumentou-se o a incidência de obesidade. Fato que não ocorreu naqueles ratos que não receberam a injeção de Glutamato Monossódico no grupo controle deste estudo*. Relatam também que esta substância faz com que a pessoa coma mais, com isso, favorecendo o ganho de peso e a obesidade na população*.

          Hábitos alimentares não saudáveis (desequilibrados), falta de conhecimento, busca pelo mais rápido e fácil, bem como o sedentarismo e o estresse tornou-se um dos principais e mais preocupantes fatores de risco para doenças relacionadas à alimentação.

          Muito bem absorvido pelo nosso organismo, quase todo o sódio que ingerimos passa para o sangue, ficando a cargo dos rins eliminarem os excessos deste mineral do nosso corpo.

          O consumo excessivo de sódio estimula a liberação de alguns hormônios que causam a retenção de líquidos, causando por exemplo, inchaço e peso nas pernas e aumento da pressão arterial, sobrecarregando o sistema cardíaco, circulatório, respiratório e renal. Além disso, pode provocar a perda de cálcio pela urina, já que são os rins os responsáveis pela filtração de sódio no sangue.

          Enfim, seu excesso levará ao desequilíbrio do nosso corpo e na tentativa de re-equilibrar alterará o funcionamento de alguns sistemas.

          Por isso, fique de olho nos rótulos, meça a quantidade e qualidade de sódio que você consome por dia, equilibre sua alimentação consumindo frutas, legumes e verduras.

          Hidrate-se regularmente e saiba que algumas águas minerais engarrafadas podem conter sódio a mais.

          Para solucionar o problema do excesso de consumo de sódio, a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação, seus parceiros e o Ministério da Saúde vem firmando acordos com metas e termos, para a redução de sódio nos alimentos, que integram o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis. Essas medidas devem ser adotadas pelas indústrias de 2014 a 2017. A estimativa é de que, até 2020, sejam retiradas mais de 20 mil toneladas de sal do mercado.

          Sendo assim vamos ao consumo de sal consciente.

          Uma maneira bem saborosa, nutritiva e muito saudável de auxiliar no controle diário de sódio é substituir o sal comum que você usa para temperar a comida pelo SAL DE ERVAS, que você mesmo pode fazer.

sal-de-ervas

          Relembrando que devemos considerar o consumo de um sal não refinado como, por exemplo, o sal rosa do Himalaia, o sal de Mossoró ou sal marinho integral, dentre outros, que em sua composição apresentam uma quantidade superior de sais minerais (por exemplo: manganês, vanádio, cobre, cálcio, potássio, iodo, flúor, entre outros minerais ionizados) quando comparados ao sal refinado.

          Outra dica no controle de sal no seu dia a dia é o preparo do SAL DE GERGELIM, o chamado GERSAL, além de ser muito nutritivo pelas propriedades e benefícios nutricionais do gergelim.

Gersal-Na-Minha-Panela

          O ideal é consumir o gergelim na sua forma integral e crua.

          O Gersal é preparado da seguinte maneira: para cada nove colheres de gergelim, uma colher de sal.

          Hidrate os gergelins na água por oito horas, depois deixe em uma peneira para soltar o germe por mais oito horas, enxágue algumas vezes para mantê-los úmidos. Depois desidrate.

          Obs.: não deixe o gergelim na peneira por mais de oito horas, pois podem amargar.

          Opção 2: Se você não tem um desidratador, coloque o gergelim seco em uma frigideira e vá mexendo sem parar para ele dar uma tostadinha.

          Agora com o gergelim seco no desidratador ou torrado na frigideira, misture ao sal com um pilão ou bata no liquidificador. Guarde em um vidro fechado e tenha em mãos um tempero diferenciado para variar seus pratos.

VIDA PLENA A VOCÊ!

Dr. Lincoln Hashimoto – CRM-SP 149.063

Gostou do nosso artigo?

Compartilhe com outras pessoas que podem se beneficiar destas informações.

**Nota do Autor**

Os textos, vídeos, artigos, receitas, ou seja, todo o conteúdo presente neste site, bem como, demais compartilhamentos são de caráter informativo.

Procure uma avaliação especializada para um acompanhamento digno, amigável e transparente em suas informações e conduta.

Referências:
*Gerson, Charlotte; Bishop, Beata. “Healing the Gerson Way”. 2013, New Edition. Capítulo 5, p. 37-38.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DNCT) no Brasil 2011-2022. Série B. Textos Básicos de Saúde. Brasília-DF. 2011. 160p.
http://www.dermus.com.br/noticias/saude/os-perigos-do-sodio-e-como-fazer-sal-de-ervas/ – 14/10/15.
http://www.sbh.org.br/geral/noticias.asp?id=413 – 20/10/2015

Comentários (2)

  1. Fernanda Lima
    set 22, 2016

    Muito bom, obrigada!

Poste um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.