Organização Mundial de Saúde ALERTA: Embutidos X Câncer
Recentemente a OMS emitiu um comunicado afirmando que o consumo excessivo de carnes processadas como salsicha, presunto, salame, mortadela, carne seca e carne enlatada ou em conserva e molhos à base de carnes podem ser prejudiciais.
No entanto, os embutidos não se limitam a essa lista, já que o estudo considera que a carne processada se refere a toda proteína (carnes vermelhas ou de aves, vísceras ou subprodutos da carne como o sangue) que é transformada, seja pela fermentação, defumo ou qualquer técnica com o objetivo de realçar o sabor e melhorar a conservação, aumenta o risco de desenvolvimento de câncer, principalmente o câncer colorretal.
Trata-se de uma pesquisa feita pela Agência Internacional para a Pesquisa sobre o Câncer (IARC) da Organização Mundial de Saúde (OMS) e em seu relatório, explica que as conclusões estão baseadas na literatura científica acumulada de mais de 800 estudos e examinada por um grupo de trabalho de 22 especialistas de 10 países.
“A carne processada foi classificada como cancerígena para o ser humano, com base em indícios suficientes segundo os quais seu consumo provoca câncer colorretal“, afirma a IARC.
É esperado que 33 mil brasileiros recebam o diagnóstico da doença em 2015. “O câncer colorretal já é o terceiro tipo mais comum no Brasil”, segundo Fábio Guilherme Campos (Presidente da Sociedade Brasileira de Coloproctologia).
O relatório conclui que consumir 50g de embutidos diariamente — o equivalente de 4 fatias de presunto ou mortadela ou uma unidade de salsicha —, aumenta em 18% o risco de câncer colorretal.
Classificação
De acordo com as novas evidências, a IARC coloca os embutidos em sua lista do grupo 1 de que há evidência suficientes de risco de câncer. Esse grupo inclui, por exemplo, o tabaco, o amianto e a fumaça de diesel.
O documento, elaborado pela Agência Internacional para Pesquisa do Câncer (IARC), também cita a carne vermelha como fator de risco para o surgimento de tumores como o colorretal, de pâncreas e próstata. O alimento passa a figurar no grupo 2A, ou seja, “provavelmente cancerígeno”, em que constam também o formol, o glifosato (tipo de herbicida) e inseticidas como a malationa e a diazinona, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Vamos juntos!
Dr. Lincoln Hashimoto – CRM-SP 149.063
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